terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O que voce está fazendo para ter um ano novo diferente?


Chegamos a mais um final de ano e, como de costume, é hora de decidir onde passar o Natal, Réveillon e o que queremos vivenciar em 2010. Época de promessas e de muitos planos para começar um ano realmente diferente!

Você quer melhorar o relacionamento com sua família, resolver conflitos, criar oportunidades, gerar prosperidade, viver um amor verdadeiro? Ótimo!

Então, o que você está fazendo efetivamente para que seus planos se concretizem?

Para colher resultados diferentes você precisa plantar o que nunca plantou antes. Obviamente tudo isto é muito fácil de falar e difícil de colocar em prática, pois você é a mesma pessoa de 2009 e dos anos anteriores e, se não conseguiu mudar até agora, o que leva a crer que em 2010 será diferente?

O propósito deste artigo é incentivar a não fazermos de 2010 mais um andar em nossos "castelos de cartas" e deixar a vida para depois!

Para uma mudança efetiva você precisa descobrir quem você realmente é! Seus pensamentos, suas crenças e sua essência! Precisará enxergar com muita clareza tudo aquilo que o impede de dar o próximo passo e, então, desenvolver as habilidades necessárias para vencer estes obstáculos.

A partir daí, você poderá encontrar seu propósito, aquilo que faz seus olhos brilharem e o que faz você sentir que a sua vida realmente vale a pena!

Quando você explorar sua consciência vai aprender a manejar a sua "energia criadora" para os seus objetivos e parar de desperdiçá-la com seus medos e limitações. Um verdadeiro alívio! Você vai ter tranquilidade e uma disposição extra para realizar as ações que você precisa para finalmente chegar lá.

Quando você entender como funciona o "jogo da vida", perceber como vem atuando com relação a si mesmo e as pessoas a sua volta, você vai melhorar a sua habilidade de fazer escolhas e inevitavelmente terá os resultados que tanto deseja!


Caio Cesar Santos


"Não deixe quem você é impedir o que você poderia ser"
Harry Palmer

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Conversando sobre consciencia, amor, maturidade e emoções

(Uma Entrevista com um dos Espíritos da Companhia do Amor)


- Por que as pessoas tanto temem se abrir para um grande amor?
R. Por causa do rabo preso no próprio ego. Por medo de ficar vulnerável no contato com os outros. E por falta de profundidade para viver com o amor real pulsando no próprio coração. Logo, somando-se esses fatores, observa-se, claramente, o porquê das relações humanas serem tão complicadas. A maioria quer viver um grande amor, mas só na teoria, ou na base de um romantismo distorcido. Contudo, o amor não vive de teorias ou de fantasias de romance. A realidade cobra posturas e posições claras e, por vezes, surgem atritos variados e dificuldades de relacionamento. Sem maturidade e verdade, não há amor que resista.


- Como é possível as pessoas se amarem e, ao mesmo tempo, brigarem tanto?
R. Meu caro, quando o coração aperta, não é fácil!
Então, lhe digo o seguinte: "Quem vive cheio de emoções pequenas e instáveis, não tem condições de suportar a força e a luz de um grande amor."E as pessoas brigam mesmo é por arrogância encruada e rasura consciencial.A maioria carrega um monte de penduricalhos emocionais agarrados no coração, causando peso e agonia. E se pelam de medo de soltar tais bugigangas afetivas. Aliás, não sabem nem viver sem elas.


- E pessoas presas de ciúmes doentios? O que se passa com elas?
R. Insegurança crônica! Falta de doses cavalares de bom senso! Ou traumas trazidos de outras relações anteriores, dessa ou de outras vidas.
Trata-se de doença crônica da mente. Precisa ser combatida e tratada adequadamente. E algumas pessoas ensandecidas de ciúmes e emoções gosmentas tomam atitudes drásticas, mesmo sem causa verdadeira para tanto. Gritam, esperneiam e brigam facilmente, movidas por suspeitas, muitas vezes infundadas. Algumas mais parecem detetives investigando a vida do parceiro(a). Fuçam no celular e na bolsa alheia, procurando provas do suposto crime da pessoa amada. Pena que elas não procurem sabedoria nem consciência com tanta vontade.


- Certa vez, você me disse que as pessoas com baixa auto-estima perderam o respeito, inclusive por si mesmas. Você pode me falar mais alguma coisa sobre isso?
R. Claro. "Está na ponta da língua", como se dizia antigamente.
Quem não respeita a si próprio, não tem como respeitar aos outros. E nem a própria existência. Por isso, é prioritário recuperar a auto-estima e batalhar para melhorar. Isso não pode depender de contextos exteriores, é coisa de dentro, no cerne da própria inteligência.Estar bem" é um estado de consciência! Depende da pessoa não se conformar com estados internos deprimentes. Ninguém deve aceitar climas sombrios dentro do coração. E nem manchas cinzentas toldando o raciocínio. É essencial trabalhar em cima disso. E, se for preciso, procurar ajuda para vencer a miséria de dentro. Mas, sempre lembrando que toda ajuda externa, por melhor que seja, depende da vontade da própria pessoa de melhorar.
Fazer terapia ajuda muito. Rezar também. E procurar clarear a "cuca" com idéias bem arejadas. Porém, a principal força de renovação está dentro dela mesma. O objetivo é resgatar essa parte essencial e trazê-la para a vida. E se a própria pessoa não quiser melhorar, quem poderá dar jeito nela?
É por isso que o Papai do Céu criou o Dr. Carma; quando a pessoa empaca igual burro teimoso, é Ele que vem resolver a parada. E se o amor e a inteligência não convencem, Ele entra com a medicação certa: a dor (física, moral ou espiritual, tanto faz). E a sabedoria popular registra isso com a seguinte máxima: "Quem não evolui pelo amor, vai pela dor!"


- Como lidar com as emoções?
R. Meu caro, não tem técnica para isso aí, não.O lance é observar a si mesmo e aprender com os próprios erros, e evitar repeti-los tolamente. As emoções não são boas ou más, e fazem parte do ser humano. Boa ou ruim é a forma como os homens lidam com elas. Alguns explodem facilmente; outros se retraem e não enfrentam a verdade de frente; e outros mais, se deixam levar sem reação saudável.A maioria exagera mesmo! Partindo para cima, ou correndo de medo, as pessoas são presas fáceis de suas confusões afetivas; são verdadeiros joguetes, sendo balançados, para cá e para lá, ao sabor de suas próprias sandices emocionais.Como falar de amor real para quem está cheio de tantas fantasias distorcidas e rasura emocional?


- O choro alivia a alma?
R. Depende do tipo de choro, e de quem chora, pois há choros de vários tipos.Alguns choram porque seu ego foi ferido de alguma maneira. Esse é o verdadeiro motivo das pessoas não processarem muito bem suas perdas afetivas. Outros choram porque não conseguiram o que queriam, seja lá o que for. E outros, ainda, choram de chantagem emocional.
E essa choradeira não dá em nada! Porque não é choro d'alma, é choro do ego!O choro que lava a alma é aquele que vem da alegria espontânea e do amor verdadeiro. E, falando direto, na lata, como manda o figurino, as pessoas choram muito, por isso ou por aquilo, mas, quem chora pela falta de consciência em si mesmo? Ou pela falta de qualidade de suas emoções? E quem chora pelo Papai do Céu?


- Como fica o coração que permite a entrada do ódio e da vingança?
R. Um lixo! E coração não é lugar de tranqueiras emocionais.
O ódio deixa a pessoa doente, por dentro, e causa sérios bloqueios nas energias, empatando o impulso da vida de fluir livremente pelo sistema.
Odiar custa caro! Mesmo assim, tem gente que se deixa levar...E, novamente eu pergunto: "Como falar de amor para gente assim, tão infeliz e apagada?"


- E a solidão? Fale algo sobre isso.
R. Que solidão, meu caro? Isso não existe!
Nesse mesmo momento, se alguém lhe visse, diria que você está sozinho. E, no entanto, eu estou aqui junto com você. O outro nome da solidão é "cegueira espiritual".
Alguém pode estar sozinho no plano físico, mas, sem sentir solidão, estando bem consigo mesmo; enquanto outros podem estar no meio de uma multidão, mas sentindo-se deslocados e solitários. Tudo depende de como as pessoas lidam com isso.
O ser humano tem necessidade de se relacionar, é de sua própria natureza. Porém, às vezes, também precisa ficar sozinho, para refletir e reciclar a si mesmo.
Agora, o pior é ter tudo o que se quer na mão, mas, ainda assim, sentindo-se insatisfeito e infeliz. Então, a solidão aparece e cobra seu preço.
E a pior solidão é a daquele que não reconhece a presença do Papai do Céu em todas as coisas. E o mundo está cheio de gente assim.


- Você sabe do caso de minha amiga que foi traída e tomou um chute do parceiro, e viu o que eu disse para ela na ocasião. Então, você pode me falar algo a respeito disso?
R. Quando a pessoa está bem consigo mesma, tomar um chute não é o fim do mundo. Ela processa bem o fato, até porque sua auto-estima é boa e seu respeito por si mesma é maior. Ela absorve o golpe e supera rapidamente, seguindo em frente... Inclusive, porque conhece bem seu coração e sabe que nada sujo pode habitar ali, muito menos a mágoa ou remoques de qualquer tipo. E ela sabe de seu valor e confia em sua luz.
Em contrapartida, se a pessoa não estiver bem com ela mesma, carregará seu coração de peso e dor. E isso só causará prejuízos em sua vida. Se o ego dela for grande, não suportará a rejeição e se sentirá no papel de vítima.
Às vezes, perder alguém pode ser de grande valia para a maturidade tomar seu lugar. O lado bom é o da quebra do ego, mostrando o que precisa ser trabalhado dentro da pessoa. Então, diga para sua amiga que, se ela se considera do bem e da luz, que supere logo a tristeza e siga em frente... E, se ela for boa como pensa, compreenderá isso claramente.
E, diga mais uma coisa para ela: "Não precisa ser santa para superar uma situação dessas; basta ser razoável consigo mesma. E não valorize tanto o que aconteceu; afinal, quem perdeu uma boa pessoa foi ele. E, por favor, dê um jeito de ser feliz, com alguém ao seu lado, ou não, quem sabe? O que não se pode admitir, em hipótese alguma, é a perda da luz do coração."


- Como você é um craque nesses lances emocionais, deixe algum toque final para os leitores.
R. Craque é o Papai do Céu, meu chapa! Ele bate um bolão e o campo d'Ele é o universo inteiro. Ele é o Cara!
O meu apontamento final é o seguinte: "O Amor é maior do que tudo; não tem idade e nem vê aparência; não é medido por valores materiais, esses ou aqueles; jamais julga ou cria dramas; não é drástico e nem machuca; é, verdadeiramente, um estado de consciência.
Para aguentar um Grande Amor no coração, só sendo uma grande pessoa; porque sua luz é intensa e fere os olhos de quem não quer enxergar além de suas ilusões."Meu caro, fique bem feliz, sempre..

P.S.:Muita gente voa nos aviões de suas ilusões, e chega em parte alguma.
Contudo, quem é esperto (e desperto), salta fora desses vôos ruins.
Quem ama, realmente, só voa de primeira classe, nas asas do Papai do Céu.Na Terra ou no Astral, o Amor é a força de tudo o que é forte.
Quem sabe disso, é feliz.

- Companhia do Amor -A Turma dos Poetas em Flor.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges.)


- Nota de Wagner Borges:

Ah, o amor!Aplaca a fera;
Amansa o ego;
Abre os olhos;
Faz rir de nada;
Faz a luz eclodir;
Faz viver;
E derrete o coração...
Ah, derrete, sim.
E quem ama, sabe.
E agradece.
Porque o Amor é um presente.
E faz a consciência virar sol.


Paz e Luz.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Homenagem à Patty

a
O texto a seguir é de uma amiga muito querida. É uma pessoa vibrante. Exala vida por todos os poros e especialmente no brilho do seu olhar, que nunca se apaga. Para mim, exemplo a seguir, pois é uma guerreira. Seu nick name: Patty Danada. Ela é de origem uruguaia. Portanto existem alguns errinhos de concordancia mas preferi não editar o texto.
Quando cheguei a Brasil, me chamaram muitas vezes de “mulher danada”...fui pesquisando que era aquilo de “danada”, sabia o que era “tempo danado”, “menino danado”...eu...”mulher danada”?Perguntando aqui e lá...explicaram-me que mulher danada era uma mulher que quer tudo...guerreira, sem meias tintas, sem meias voltas, sem meio dias, sem “meia-boca”...gostei disso e virou apelido até no meu email. Alguns disseram que tinha uma conotação ruim...mas sendo danada...eu não tinha medo de conotações ruins. Sempre quis tudo...palavras inteiras, não vazias, palavras são compromisso , são conteúdo o não são nada.Gosto das verdades nuas e cruas, doídas, na cara, roupa limpa...sempre. Adoro discursos eternos, banhados de álcool, caprichados , tentando explicar sentimentos, vivencias, quando as palavras não alcançam e tem que ser apimentadas com caricias e beijos.Vivo nos extremos, os extremos me arrastam....quero pessoas inteiras; dias inteiros, de 25 horas, overlapping o amor, sobrepondo caricias; luas cheias; bocas que beijam, que salvam, que engolem.A quatro mãos, a quatro pernas, quatro por quatro sem mirar para trás, mas sempre com tempo para cheirar as flores, para olhar nos olhos, para mesmo sem ter nunca suficiente, “perder” tempo para alguém que precisa ...piloto automático nunca...Claro que tive que me acostumar a aceitar das pessoas o que elas querem oferecer, o que podem, que muitas vezes não é tudo...por qué muitos não vem o maravilhoso de viver por inteiro comprometidos com a vida, com as pessoas, nos relacionamentos?...compromisso...isso falta hoje...verdade...palavras cheias....tudo o mundo se ama no orkut, no facebook, tudo mundo tem Saudades....saudades é uma palavra demasiado bonita para ser usada em vão...quem tem saudades vai atrás do objeto de sua saudade...porque a única maneira de matar a saudade e com a presença...quem sente Amor, vai atrás de fazer o possível...de cuidar- o de perto...de vivi- o segundo a segundo...Não quero perder a ilusão mesmo sendo que a ilusão às vezes me perde...Continuou vivendo sem mapas, quebrando a cara...porque mesmo tendo vivido bastante, cada dia amanhece é para mim o primeiro, cada dia é um alumbramento, um batizado, um milagre...e saio à rua a sentir o vento, a chuva, o amor, como si fosse a primeira vez....Não sou uma mulher que se pendura dos homens para resolver coisas, vou para frente, resolvo, não desmereço quem me ajuda, mas vou atrás....Não sou frágil, mas às vezes , a fragilidade me alcança...e queria só viver no território de um abraço, daquele abraço donde achei a paz....às vezes....Às vezes a solidão pesa demais porque é tão bom compartilhar...só que compartilhar é com aqueles da minha tribu, dos desassossegados, dos que querem entender mesmo sabendo que nem sempre da,..dos que procuram, dos que contemplam...então si não é dessa raça, dos loucos, dos danados, dos malucos por a vida...melhor me esqueça...vida...melhor me esqueça...
(a foto é a vista que se tem da sacada de sua casa)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Agir com coragem e determinação


Esta é a tônica do especial de hoje, que nos convida ao movimento consciente. Ação que dá seguimento à observação clara, aquela que nasce da nossa essência, que no silêncio interior encontra inspiração, respostas e o indispensável estímulo. Somos seres perfeitos e dispomos de tudo; absolutamente tudo o que precisamos está ao nosso alcance, pronto para o uso... só falta fazer. Realizar nossa missão (todos temos uma), cumprir nossa única tarefa na teia da vida para que nossa encarnação tenha valido a pena, mesmo que a contribuição tenha sido aparentemente silenciosa, humilde e bem longe dos holofotes, da aprovação alheia, da cobertura da mídia.
Se ainda precisamos -todos nós-, discorrer sobre isto, é sinal que não estamos cumprindo com nossa tarefa; provavelmente estamos acomodados, cansados de tanto trabalhar, de tantas dificuldades nos assolando diariamente e exigindo um enorme dispêndio de energia, que acaba nos deixando apáticos, por vezes indiferentes e até totalmente adaptados com a situação. Sei bem como é fácil ao chegar em casa, cair na tentação de ligar a TV e desabar no sofá na esperança que a cada vez mais pobre programação das emissoras nos brinde com algo legal, positivo e que nos distraia a mente, nos permitindo relaxar e dar finalmente algumas boas risadas.
No entanto, se ainda nos encontramos assim, esperando que o dia termine o quanto antes, e que a noite -com seus raros sonhos-, nos permita uma fugaz escapada da realidade e da rotina, bem... algo precisa ser feito e o quanto antes. Precisamos -quem sabe- resgatar a energia, a curiosidade e o deslumbramento daquela criança que fomos, feliz e incansável por suas descobertas, sua capacidade de achar um mundo novo em um simples objeto de pano, num animal doméstico, no céu noturno cheio de estrelas prateadas...
Quando foi que nos perdemos no caminho, nos afastando tanto assim da Fonte, da Origem, do Universo ao qual pertencemos de fato desde sempre?Será que o mundo da ilusão (O real é o de quando éramos crianças), conseguiu nos formatar num padrão distorcido, embotar nossa consciência, embaçando quase por completo nossa visão? Abafamos nosso poder, bastando nos rendermos e aceitarmos por completo os valores materiais, o consumismo compulsivo e predominante, esquecendo de vez nossa linhagem divina... Quanto tempo e energia desperdiçaremos ainda antes de retornar ao caminho correto? Como podemos nos contentar com as migalhas de um banquete trivial quando nos espera um êxtase permanente, magnífico e sagrado -impossível de descrever, só experimentando-, que nos pertence desde sempre, sendo parte de nossa natureza e, ainda melhor, que mora dentro de nós mesmos!?
Por que entregamos a outros, ardilosos e sombrios sugadores, nossa energia divina!? Como e quando abrimos mão da essência e deixamos os valores perenes de lado, esquecidos?! É indispensável assumir novamente a autonomia e a integridade de nossas opiniões, criando coragem para sairmos de um círculo vicioso de controle e condicionamento externo, que nos esmaga e massifica. Precisamos cerrar fileiras, manter os olhos bem abertos para evitar que as trapaças urdidas pelos manipuladores de plantão nos tirem a saúde, a paz e o centramento. É urgente voltarmos a vibrar autoconfiança, auto-estima e, acima de tudo, amor incondicional, aquele que cura, resgata, volta para nós multiplicado e que se encontra por toda parte, abundante e sempre disponível a todos como a luz, o ar, a água...
É imprescindível reconhecer e resgatar a sublime energia da Unidade, ter atração pelas diferenças, enxergar muito além do físico, do palpável; navegar sem medo no grande mar do inconsciente, nele encontrando alento e respostas pertinentes às necessidades da Alma. Não há como esquecermos ainda de que nossa passagem pelo planeta azul é fugaz, rápida e corresponde a uma simples respiração do Universo, tendo sempre em mente que a impermanência é a mais constante companheira de jornada, sugerindo-nos evitar o desperdício de tempo e energia com aspectos supérfluos e desnecessários da existência.
É preciso darmos toda nossa contribuição criativa, empregando os recursos de que dispomos em nossa área de atuação, em nossa casa, à nossa volta, quer seja tarefa simples ou complexa, remunerada ou gratuita. Quanto antes descobrirmos nossas potencialidades, melhor será para todos, mais belo e florido nosso pedaço de mundo se tornará. E esses preciosíssimos dons inatos farão toda a diferença, serão como um lindo buquê cheio de habilidades, capacidades e competências que em muito superam o aprendizado educacional atualmente disponível em seus vários níveis. Acredite nisso, acredite em Você.
Procuremos também libertar-nos de preconceitos e prejulgamentos adquiridos ao longo da caminhada que não estejam em sintonia com a verdade, herdados de familiares e educadores ainda limitados em sua evolução, mantendo-nos abertos e atentos para idéias novas, bem como para experiências interiores inesquecíveis e transformadoras. A perene busca pelo autodesenvolvimento normalmente passa longe da aceitação de doutrinas e crenças, seguidas pela grande maioria, que ainda se encontra adormecida, mas que pode estar a um passo do despertar, quando tocada da forma correta e no momento certo.
E sempre é bom lembrar o quanto vale a pena limpar nosso fardo, procurando nos libertar dos obstáculos internos, das feridas da infância, dos velhos erros, de tudo que não é amor. Muitos têm andado com perseverança no caminho e, de forma por vezes criteriosamente suave ou até instantânea, começaram a manifestar novos talentos, liberando como por magia toda a criatividade latente... e esta matéria prima também está abundante em cada alma humana... Sim, quando agimos e reagimos a partir de nossa essência, de nosso centro, conseguimos milagres, chegando a tocar o núcleo de Luz dos outros com minúsculas, mas poderosas sementes luminosas, mesmo que estes seres ainda se encontrem longe de empreender sua própria busca. É a lei de afinidade em ação, que atrai pessoas similares e repele as indiferentes, as ainda destrutivas, superficiais, mas que também, em data certa, chegarão lá...
E isso é tudo. Não me surpreende mais tanta repetição de temas; provavelmente estejamos todos precisando ler, reler, meditar e passar a vivenciar sempre, a cada momento, a cada passo dado, as leis do amor. A ter alegria, felicidade e orgulho em assumir e deixar transbordar em nossa vida o verdadeiro Amor. Incorporar o sentimento que supera de longe qualquer outro, que dispensa livros e ensinamentos dogmáticos, o que todos -do mais humilde ao mais dotado- podem compreender por completo: "Ame ao seu próximo como a si mesmo".

Sim, somos um só - eu sou o outro Você.


Sergio

domingo, 22 de novembro de 2009

Se pudesse redirecionar minha vida, teria voltado ao passado e caído no erro de mudar muitas coisas, teria feito de mim um completo idiota, ignorante e sem idéias destrutivas ou pensamentos ruins.
Se pudesse, faria de mim a pessoa mais vegetativa da terra, sem capacidade de ao menos tentar pensar.O tempo passa sem passar, as coisas existem sem existir, os preços a pagar são claros se erros são cometidos e erramos a todo instante, mas nem somos condicionados


a pagar alguma coisa, a menos que o que esteja em questão seja a nossa própria “dignidade”. Mas, será que a “dignidade” existe, humanamente falando? Eu sou digno por pensar que posso fazer bem à humanidade? Eu continuaria sendo se, por um deslize, fizesse tudo ao contrário? Quantos seriam capazes de me perdoar por um erro e quantos de fato me perdoariam? Eu mesmo me daria a chance do perdão para jamais voltar a cometer tal erro?
Tão incapaz de tomar decisões de autonomia própria, começo a duvidar da possibilidade...
Se pudesse voltar no tempo, ainda que fosse um erro fazer, faria viver quem queria que continuasse vivo e nada faria a aqueles que nunca tive contato algum.
Eu estaria sendo justo com as pessoas que sofreram por aquele que partiu? Estaria sendo justo com aquele que já havia partido trazendo-o de volta à vida?
Quantos eu não teria matado se tivesse feito tal escolha? Quantas histórias teriam que ser reescritas por minha causa?
Mas, na verdade, sei que nada disso tudo que foi descrito eu posso fazer e, ainda que exista a possibilidade e esta seja tentadora, eu sei que não faria nada, mesmo para mudar erros cometidos por mim, pois, se insistisse em fazer, estaria deixando de aprender etapas importantes da vida. Estaria mudando não só a mim, mas o mundo em que vivo. Faria quem estava triste feliz e, em contrapartida, quem estava feliz, triste.
Se eu pudesse escolher algo para mim nesse instante, acho que escolheria deixar as coisas como estão, porém, transportaria minha vida a um sonho e faria de cada um, seres felizes e amados. Transformaria o amargo em doce, o sujo em limpo, a dor em alegria, o ódio em amor e a mim em algo incapaz de fazer mal a alguém.
Me faria criança e deixaria permanecer apenas os aprendizados para continuar sendo bom, e, então, eu permaneceria nesse sonho até o fim dos meus dias que jamais existiram, só para não sentir a dor de viver podendo fazer o bem e o mal, para ser bom, apenas bom.
E você, seria capaz de não fazer nada se pudesse fazer tudo?
Bruno Miranda

sábado, 21 de novembro de 2009

Parar de evitar a si mesmo

Em geral, evitamos olhar de frente para os conflitos, sejam eles dentro ou fora de nós. Vamos protelando os fatos desagradáveis da vida com a "esperança" de que eles mudem com o tempo. Alguns se resolvem por si mesmos: outros, no entanto, quando vêm à tona, são verdadeiras explosões.
Tendencialmente, preferimos nos acomodar. Evitamos o confronto tanto externo como interno. No entanto, é ao admitir nossas falhas e fraquezas que começamos a cultivar uma boa estima, a confiança em nossa capacidade de refletir e de enfrentar os desafios básicos da vida. Na medida em que evitamos a nós mesmos nos tornamos vítimas passivas dos infortúnios da vida. Isto é, deixamos de contestar o que vemos e sabemos a respeito de nós mesmos. Quando recusamos a nós mesmos, perdemos a oportunidade de transformação.
Olhar de frente requer aceitação, um antídoto direto da tendência de evitar o que nos incomoda. Aceitar nossas falhas é uma atitude que desperta o autocomprometimento. Quanto mais aceitamos o que ocorre em nosso interior, mais perto estamos de nós mesmos e assim, podemos nos tornar agentes ativos em nosso desenvolvimento interior.
Aceitar é um modo de parar de lutar contra nós mesmos e de adquirir autorespeito. Quando aceitamos nossas falhas deixamos de sentir vergonha de nós mesmos. Nos tornamos testemunhas de nosso próprio processo de sofrimento. Aqui ocorre a verdadeira mudança: uma vez que não temos mais porque evitar a consciência de nossas falhas, torna-se mais difícil deixar de admiti-las! Uma vez tão próximos de nossa verdade interna, surge o desejo autêntico de fazer algo melhor por nós mesmos.
A esta altura, o desejo de mudar não está mais sustentado pelo desconforto de ser quem somos, mas sim pela vontade de nos oferecermos melhores condições!
A partir do momento em que aceitamos nossas falhas, elas deixam de ser fardos que temos que carregar inevitavelmente. Há um novo acordo interno. A autoresponsabilidade faz com que nos sintamos dignos de nós mesmos.
Quando nos decepcionamos, sentimos raiva de nós mesmos. Nestes momentos, aceitar nossas falhas poderia parecer concordar com nosso mal estar. Mas, não é isto... aceitar nossas falhas não quer dizer dar a mão à palmatória! É, sim, um ato de autocompaixão.
A ação compassiva baseia-se principalmente em não lutar contra, mas "com". A medida em que deixamos de atuar contra nós, mas com nós mesmos, desenvolvemos a autocompaixão.
O budismo nos inspira a sermos guiados pela sabedoria da compaixão. Yongey Rinpoche escreve em Alegria de Viver (Ed.Campus): "Quanto mais claramente vemos as coisas como são, mais dispostos e capazes nos tornamos de abrir nossos corações a outros seres."... "Ao aprender ver de onde a outra pessoa está vindo, qual é sua real condição, teremos menos chances de nos envolver num conflito, pois a clareza de saber distinguir as nossas limitações das limitações criadas pela outra pessoa irá nos proteger de não continuar agindo unilateralmente."
Neste sentido, ver com clareza gera energia, disposição para enfrentar o que em geral evitamos. Se aplicarmos a frase "Ao aprender ver de onde a outra pessoa está vindo" a nós mesmos, estaremos tendo uma atitude de autocompaixão. Admitir nossa real condição torna-se um modo de não gerarmos mais conflitos para nós mesmos, pois a clareza de saber distinguir as nossas limitações das limitações criadas por nosso hábito de evitar o confronto irá nos proteger de não continuar implicando com nós mesmos.
Quando passamos a acolher nossas falhas, nossa mente sossega, pois não precisamos mais escapar ou resistir. Aliás, para quem busca despertar a coragem de encarar a si mesmo, há uma frase poderosa a ser dita para antes de dormir: "Universo me revele a verdade".


Bel Cesar

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sabedoria


"E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível".


Quando li essa frase de Rubens Alves, tremi. Definia-me. Acho dentro de mim , invariavelmente, muitos verões. Ou pelo menos primaveras, quando o tempo ainda não está totalmente firme, mas as flores garantem o frescor das manhãs, e os pássaros chamam alegria. Sou uma otimista incorrigível. Tenho baques, como tantos, mas ponho a culpa nos hormônios e sigo em frente.
A única coisa que me pega de jeito, e me derruba se eu deixar, é o não seguir o que penso. É o não fazer o que sei ser o melhor para mim. Tenho em minha frente as respostas e ignorantemente ignoro. Isso acaba comigo, esta fraqueza, essa fragilidade humana que me impede de ser feliz.Mas a minha capacidade de sair do buraco é imensa. Talvez tenha aprendido que depois da tempestade vem um dia lindo, que o sol brilha mais depois da chuva. E que a parte mais escura da noite é de madrugada, pouco antes do amanhecer de um novo dia.
Não, não sou perfeita. Sou é teimosa. E aprendi a esperar o melhor momento. A usar de estratégias para ser feliz. Não dou mais murro em ponta de faca, nem choro pelo leite derramado. Espero, sempre, o melhor tempo para agir. O meu melhor tempo de reagir. Talvez seja uma falha, talvez seja uma vantagem.
Não sei. Só sei que dentro de mim sempre há um verão invencível.

Joyce Diehl

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vencendo os obstáculos


Compreender o que nos impede de alcançar um estado de paz interior é um passo fundamental para tirar do caminho os obstáculos. Eles sempre são criados a partir de nossa mente.
Muitas pessoas se vêem de tal maneira dominadas pelas emoções, que nem sequer conseguem perceber o mecanismo que a mente utiliza para criar as limitações que -elas acreditam- existem em suas vidas.
Ao invés de focar no exterior, o movimento deve ser contrário, ou seja, voltar-se para seu próprio interior e buscar ali as razões do sofrimento. Não é fácil perceber isto, e muitos chegam até mesmo a odiar o terapeuta ou qualquer outra pessoa que tente lhes fazer enxergar esta verdade.
É muito comum que nesta etapa do processo muitos abandonem o tratamento, por considerar um absurdo que não tenham suas queixas compreendidas, e seu sentimento de vitima legitimado.
Somente quando se consegue ultrapassar este primeiro estágio, que constitui um verdadeiro choque, é possível começar a adquirir alguma consciência a respeito dos truques que a mente cria para nos manter sob seu domínio.
Aos poucos, vamos conseguindo perceber nas mais diversas situações, os pensamentos recorrentes que dominam nossa mente e nos mantém presos aos padrões de comportamento que insistimos em repetir.
Libertar-se da inconsciência só se torna possível através da prática permanente da atenção. Ela é a chave mágica que pode nos libertar da dualidade e levar-nos a um estado de consciência mais elevado, onde o sentimento de unidade com tudo o que existe passa a prevalecer.
"A coisa mais difícil, quase impossível, para a mente, é permanecer no meio, é permanecer equilibrada. E o mais fácil é movimentar-se de um pensamento para o seu oposto. Movimentar-se de uma polaridade para a polaridade oposta é a natureza da mente. Isso tem que ser entendido muito profundamente, porque sem que você entenda isso, nada poderá levar você à meditação. ....Quando você permanece no meio você não está reunindo momento algum. E essa é a beleza disso: um homem que não está reunindo momento algum para se mover a qualquer lugar, pode estar à vontade consigo mesmo, pode sentir-se em casa.....O tempo é criado pelo movimento da mente, exatamente como o movimento do pêndulo. A mente move-se, você sente o tempo. Quando a mente não está se movimentando, como você pode sentir o tempo? Quando não há qualquer movimento, o tempo não pode ser sentido. Cientistas e místicos concordam nesse ponto: que o movimento cria o fenômeno do tempo. Se você não está se movendo, se você está parado, o tempo desaparece, a eternidade chega à existência. .....A segunda coisa a ser entendida a respeito da mente é que a mente sempre quer o que está distante, nunca o que está perto. O que está perto é enfadonho, você fica farto dele. O distante lhe dá sonhos, esperanças, possibilidades de prazer. Assim, a mente sempre está pensando no distante.....Para a mente, o oposto é magnético e a não ser que, através da compreensão, você transcenda isso, a mente continuará movendo-se da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, e o relógio continua. Ele tem continuado por muitas vidas e é assim que você tem sido enganado - porque você não compreende o mecanismo.De novo o distante torna-se atraente e de novo você começa uma nova caminhada.....A mente é dialética, ela faz com que você se mova repetidas vezes em direção aos opostos. E isso é um processo infinito, ele nunca se acaba, a não ser que você, de repente, o abandone; a não ser que, de repente, você se torne consciente do jogo; a não ser que, de repente, você se torne alerta a respeito da trapaça da mente, e você pare no meio.Parar no meio é meditação. A terceira coisa: Porque a mente consiste em polaridades, você nunca é um todo. A mente não pode ser um todo, ela é sempre metade. ....A mente não é um mecanismo simples. Ela é muito complexa e através da mente você nunca pode tornar-se simples, porque a mente segue criando enganos. Ser meditativo significa estar alerta para o fato de que a mente está escondendo alguma coisa de si, de que você está fechando os olhos para alguns fatos que estão perturbando.Mais cedo ou mais tarde aqueles fatos perturbadores virão à tona, vão apoderar-se de si, e você irá em direção ao oposto. E o oposto não está longe, num lugar distante, em alguma estrela. O oposto está escondido atrás de si, dentro de si, na sua mente, no próprio funcionamento da mente. Se você puder compreender isso, você irá parar no meio. ....Quando você está equilibrado, a mente não está lá - então, você é um todo. Quando você é um todo, você é sagrado, mas a mente não está lá. Assim, meditação é um estado de não-mente. Através da mente esse estado não é alcançado. Através da mente, qualquer coisa que você fizer, ele nunca será alcançado. ....Quando eu digo meditação, eu quero dizer: ir além das polaridades opostas, deixar de lado todo o jogo, olhar para o absurdo disso e transcendê-lo. A própria compreensão se torna transcendência. .....Se você puder compreender isso, a meditação acontecerá em si.Na verdade, ela não é algo a ser feito, ela é uma questão de compreensão. Ela não é um esforço, ela não é algo a ser cultivado. Ela é algo a ser profundamente compreendido. Compreensão dá liberdade. Conhecer todo o mecanismo da mente é transformação. ...A felicidade somente pode acontecer para o todo, nunca para a parte.... Você é um reino dividido, existe um conflito constante dentro de si. Você diz alguma coisa mas aquilo nunca é o que você quer dizer, porque o oposto está ali impedindo, criando uma barreira.A mente entra quando você está dividido. A mente alimenta-se com a divisão. ....O que é felicidade? Felicidade é a sensação que surge em si quando o observador se torna o observado. Felicidade é a sensação que surge em si quando você está em harmonia, não fragmentado, uma unidade, não desintegrado, não dividido. Essa sensação não é algo que vem de fora. Ela é a melodia que cresce em si a partir da sua harmonia interior.....Muitas vezes, em meditação, você tem alguns vislumbres. Lembre-se: sempre que você sentir tais vislumbres, não diga: "quão belo é", não diga "quão amoroso é", porque é assim que você perde o vislumbre. Sempre que o vislumbre vier, deixe que ele esteja ali....Quando em meditação você tiver um vislumbre de algum êxtase, deixe que ele aconteça, deixe-o ir fundo. Não divida a si mesmo. Não faça qualquer declaração, senão o contato será perdido". OSHO - do livro, The Empty Boat.

Elisabeth Cavalcante

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pensei ter encontrado....


Há um tempo para estar à frente, um tempo para estar atrás; um tempo para estar em movimento, um tempo para estar em repouso; um tempo para sermos fortes, um tempo para estarmos exaustos; um tempo para estar em segurança, um tempo para estar em perigo. O Mestre vê as coisas como são, sem tentar controlá-las. Ele deixa que elas sigam o próprio caminho, e reside no centro do círculo". (BUDA)
O Universo é sábio e estamos aqui para aprender a superar obstáculos, e, por isso, ele coloca em nosso caminho pessoas, que com suas características, irão nos servir de espelhos, onde poderemos olhar e reconhecer em nós as mudanças que precisam ser feitas e, assim, sairmos do sofrimento.
Em uma das Vivências que faço sobre relacionamentos, uma das participantes falou:
"Fico pensando o que mudou tanto na minha vida para que eu me sinta tão vazia, sem motivação, sem estímulo, sem graça e triste. Sinto um peso muito difícil de largar. O dinamismo que eu tinha sumiu, e estou apática: Já me questionei: larguei um parceiro que me fazia sofrer, e, hoje, em outra companhia, achei que estaria diferente, mas não, estou pior! Antes, mesmo com todas as dificuldades, eu era alegre, espontânea, brincalhona, irreverente, e, hoje, me sinto velha, sem vida!"
O problema não está na parceria que estabelecemos e, sim, em nós. Somos os únicos responsáveis pelas experiências que passamos. Como transformar os padrões de comportamento que acarretam sofrimento interior?
Dizemos que as situações são repetitivas, mas, na verdade, são acontecimentos diferentes, proporcionando situações que nos colocam frente a frente com o mesmo ensinamento, ou seja, como não aprendemos na 1ª vez, a vida dá outra chance, como se nos dissesse: "meu filho, não conseguiu entender daquele jeito, mas não tem problema, vamos experimentar de outro". Podemos questionar: o que aconteceu na primeira vez com ela? Conseguia ser alegre apesar de sofrer com a falta de companheirismo, a ausência de diálogo, onde não se sentia reconhecida, respeitada, pois, esta era a sua queixa.
Com o segundo parceiro, apesar de ser uma pessoa que lhe dava tudo que faltava no outro, passou a se incomodar com as críticas, acusações e julgamentos, além da cobrança, que lhe sufocava e castrava toda sua espontaneidade e alegria, não lhe permitindo ser verdadeira, autêntica.
Duas pessoas diferentes, com atitudes diferentes também, lhe ensinaram o quê? Perguntei.
Na verdade, ela não se reconhecia e nem respeitava suas necessidades, e a vida, primeiro lhe deu um parceiro indiferente, alienado, desrespeitoso; o segundo lhe apontava um dedo acusador até a exaustão, para que, perdendo sua identidade, acordasse para a necessidade de voltar-se para dentro, e, sentindo falta das características que eram seu diferencial, gritasse para seu espírito: Volte! Eu sou Você!
E, o mais interessante: os dois viviam como se fossem sozinhos, não tivessem parceira, ensinando-lhe a ficar com ela mesma. Sem outra opção, passou a gostar muito de sua própria companhia, a não "precisar"do outro!
Somos instrumentos uns dos outros aqui neste plano e seria até mais lógico agradecer essas ferramentas que, apesar de machucar, nos consertam e aprumam. O trabalho da descoberta de si mesmo, do alinhamento da nossa personalidade, é individual e precisa de força de vontade e consciência para que não acumulemos mágoas e ressentimentos ao sermos confrontados, pois, não conseguiremos evoluir mesmo reconhecendo nossa responsabilidade, se deixarmos que esses baixos sentimentos e pensamentos encontrem guarida em nossos corações.
Se fixarmos a atenção na injustiça que recebemos, estaremos projetando carência na nossa vida. Se reconhecermos que esses acontecimentos são fruto do nosso sentimento de desmerecimento, teremos que encarar o quanto nos sentimos indignos de amor e endurecemos o coração com medo que as histórias se repitam, e, a partir dessa informação, tomarmos a atitude de fazer outra escolha.
Podemos escolher continuar experimentando outras maneiras de aprender, ou mudar essa situação, mas, só reconhecendo o que precisa ser compreendido que podemos transformar.
Honestidade emocional é fundamental para o crescimento espiritual!
Teremos capacidade de amar a nós mesmos se despertarmos para nossas verdades internas, sem tentar converter as pessoas, e, sim, amá-las e aceitá-las como são, sem a ilusão do conto de fadas, do príncipe. Criando regras, o amor é reprimido e negado, e ninguém é feliz. A realidade é uma só: valorizando e respeitando nosso ser interior, não fará diferença como o outro se apresenta para nós pois estaremos nos amando, e o amor sempre será nosso maior professor.
Vera Godoy

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dando mais um passo

Quando estamos tão sofridos que até nos parece que não agüentaremos mais, quando nos percebemos tão sozinhos e com o sentimento de um extremo abandono, a luz parece que desaparece... Mas aí, então, é preciso que, seja por obstinação, seja por obediência a uma profunda voz interior, demos mais um passo, um apenas, aquele que vai fazer toda a diferença e que vai nos libertar daquele momento escuro da alma, vivido ocasionalmente por todos nós! Deixando de lado a pena que sentimos de nós mesmos e seguindo um impulso para o alto e para frente, andamos mais um pouco, abandonando o passado e esperando com confiança o futuro. É este o movimento natural da Vida, que precisamos respeitar. Tudo passa... Os momentos difíceis também têm um fim e se vividos plenamente, nos transformam e fortalecem.
Será que o Sol deixa de aparecer, iluminando o dia escuro, apenas porque está cansado de presenciar tanto descalabro e, desalentado se retrai? Será que a maré deixa de encher e vazar, porque está muito triste por causa das misérias que percebe, nas praias que beija, em todos os continentes? As nuvens escuras de chuva retêm a água que precisa cair para encher as represas e enriquecer o solo, possibilitando as boas colheitas? As lagartas deixam de se tornar borboletas, os dias deixam de escurecer, as flores se esquecem de abrir, desanimadas pela tristeza que sentem existir entre os humanos? Não, a Vida continua. E sempre será assim. Também cada um de nós precisa seguir este fluxo, indo ao encontro do que está chegando, esperando dias mais felizes, mais amenos, mais plenos de Amor e de Paz.
Dizem que a hora mais escura da noite é aquela que se vive bem antes da luz se fazer, com a entrada triunfante do Sol neste lado em que estamos do planeta. Precisamos acreditar na Vida, no Amor, na colheita que faremos de nossos anseios e atitudes plenos de uma sintonia com o Bem e isto precisa nos vitalizar a ponto de darmos o próximo passo, sempre mais um, mais um...
São reflexões de minha alma, diante de tanta tristeza, contemplando a desarmonia e o desequilíbrio do momento em que nós vivemos. Não é verdade que tenho as respostas, que sei o que fazer, que não sofro. O que partilho com vocês são as respostas interiores que meu Ser me dá, quando paro um pouco para meditar sobre o que estou sentindo. São lampejos de luz que certamente vêm de meu Espírito e que me acalmam, deixando-me mais serena depois.
A orientação que me chega, então, é a de não desanimar. Nunca! Mas seguirmos andando, sempre para frente, apoiados na luz que temos em nós, o Amor do Cristo interior, a nossa fé enorme na vitória do Amor que nos criou, nos mantém e há de nos fortalecer e conduzir pelos caminhos a seguir.
A paisagem é deveras triste, mas há um horizonte sempre à frente e um Sol que não se cansa de nos acordar com um belo espetáculo de cores e vibrações radiantes de energia e Vida!
Haveremos de vencer, se não nos deixarmos abater e, acreditem, há muitos que gostariam de nos ver derrotados, fazendo parte do círculo onde eles se comprazem em viver sem fé, caídos e sem esperança. Dando sempre mais um passo, venceremos no Bem e um dia todos eles também!

Maria Cristina

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Espelhos da vida


A gente passa muito tempo pela vida sem perceber como o Universo em sua perfeição infinita nos dá tudo que precisamos para crescer, de uma forma precisa.
Fugimos léguas de nos olhar nos espelhos que a vida nos oferece a cada dia porque lá no fundo sabemos que ali vamos enxergar a nós mesmos...
E, às vezes, é muito mais fácil colocar a culpa de tudo que nos acontece nos outros a ter que assumir responsabilidade sobre o que experimentamos na vida...
Mas quando temos consciência que tudo aquilo que nos acontece é, de uma forma ou de outra, responsabilidade nossa, isso nos dá a possibilidade de mudar a nossa realidade.
Quando despertamos para o fato de que os acontecimentos ao nosso redor e, as pessoas também, são espelhos para partes nossas que não conseguimos enxergar, isso faz uma diferença enorme. A partir de então, agradecemos ao Universo quando nos deparamos com coisas que nos incomodam, porque sabemos que ali, ao invés de incômodo, existe na verdade uma chave para que a gente se conheça mais um pouco... Não podemos mudar o outro... mas, sempre podemos transformar em nós o que nos incomoda no outro e isso muda tudo ao nosso redor, inclusive "os outros".
Não adianta fugir desses espelhos que a vida nos oferece para o nosso crescimento, porque eles sempre voltam, como outras pessoas ou situações, que vão refletir exatamente algo que pede por transformação e que vai fazer com que nossa consciência se amplie mais um pouco.
Quando nos abrimos para receber todo o aprendizado que a vida nos oferece vamos nos encantar como tudo pode se tornar muito mais leve e como esse aprendizado pode ser mais divertido. Experimente jogar com vida... um jogo de crescimento.... Deixe de lado todo julgamento e os preconceitos e desperte a cada dia sabendo que existe algo para você descobrir sobre você mesmo e que as pistas vão vir através dos reflexos do espelho fornecidos pelas outras pessoas. Não fuja dos espelhos... não adianta, porque você só está adiando um processo de curas profundas. Lembre-se sempre: o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é autocura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.
E, pouco a pouco, esse jogo de olhar no espelho da vida vai se tornando cada vez mais claro e mais natural... e vamos nos rendendo à infinita sabedoria do Criador que sempre nos proporciona o que precisamos... na hora certa... nem mais... nem menos.



Nelson Matheus Silva

sábado, 24 de outubro de 2009

Viver não dói


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecidouma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intensoe que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrerpelas nossas projeções irrealizadas,por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silênciosque gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porquenosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livresque deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,mas por todos os momentos em quepoderíamos estar confidenciando a elanossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu,mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendoconfiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos,nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca,e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.


Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O pensamento e a mediunidade



O pensamento é uma função da inteligência dos Espíritos. Ao contrário de muitas opiniões, o pensamento não nos é imposto, não é determinado por Deus e não é imutável. Todos os nossos pensamentos são de nossa escolha, mesmo quando aceitamos ou assimilamos os de outras pessoas ou Espíritos. Essas escolhas correspondem com nossa forma de ser, nossas aptidões, sentimentos, conhecimentos, tendências, experiências, gostos, aspirações, temores, desejos, orgulho, inclinações, e tudo o mais que nos caracteriza como a individualidade que somos.


Nossos pensamentos podem ser mudados a hora que quisermos e do jeito que acharmos melhor, sem que com isto deixemos de ser nós mesmos, porque essas mudanças correspondem ao estágio em que estamos, no processo de auto valorização e maturação. Quando o amadurecimento relativo não existe, a pessoa diz, e até pensa que mudou, mas seus atos demonstram que não o fez.


Alem do que, todos os equívocos resultantes das escolhas, são parte natural do processo evolutivo. Porque, em cada momento, parece-nos que tal ou qual escolha é a melhor. Posteriormente descobriremos, por exemplo, que nos iludimos com algo ou a opinião de alguém. Portanto, não tínhamos, no momento da escolha, o discernimento que agora temos. Esse processo de maturação é que se chama de Lei da evolução dos Espíritos.


2. Os estudos espíritas sobre o pensamento, não podem esquecer que ele se ?materializa? fluidicamente e se propaga através dos fluidos.


3. Naturalmente, por sermos Espíritos, atraímos e nos ligamos a Espíritos. Ou seja, é através dos pensamentos que os Espíritos se aproximam e se ligam conosco. A Mediunidade nada tem a ver com isto.


4. Pensamentos nossos e pensamentos dos Espíritos, entrando em sintonia fica estabelecida a ligação fluídica e as trocas de idéias ocorrem. Isso se dá a qualquer hora, ou melhor, nas vinte e quatro horas de cada dia. Perceber e/ou entender o que vem dessa relação é ter a mediunidade funcionando.


5. Unindo os raciocínios 1, 2 e 3 temos: conforme as escolhas quanto ao que pensamos (e sentimos), fica determinado o tipo de Espíritos que mais convive conosco. O que pode ou não ser reconhecido. Se o for, e no grau que for, é porque a mediunidade está em funcionamento.


Lembremos: no que se refere as nossas companhias espirituais, elas são fruto do que sentimos e pensamos e não das palavras que proferimos. Palavras pouco significam se os pensamentos diferem delas. A verdade de cada um é o que há dentro de si. O que nem sempre corresponde com o que é falado. Ou seja, não nos basta dizer que pensamos só no bem. É preciso realmente pensar!


Estudar de forma mais objetiva a Mediunidade, implica em examinar como estamos encarando e utilizando o pensamento, para saber com que tipo de Espíritos estamos convivendo, porque são esses que mais nos influenciam. Ignorar esse fato, é desprezar um imenso campo de observação sobre si mesmo, e o entendimento do porque as coisas na nossa vida são como são.


Desejamos viver de forma mais eficiente e feliz com os recursos mediúnicos. Pedimos isso nas preces. Mas não contabilizamos as situações e atos, diários, resultantes da maneira como costumamos pensar sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre a vida em geral.


Os Espíritos bons nos ajudam, mas não podem evitar aquilo que provocamos com os pensamentos negativados que cultivamos. Costumamos não perceber tudo o que vem das ligações espirituais que nos prejudicam, e as mantemos; e também não distinguimos todas as orientações boas que tentam nos proteger.


Pensa-se, erroneamente, que só evocamos Espíritos quando os chamamos pelo nome ou por algum recurso que os identifique. Essa é uma forma mais ostensiva de evocação. Porem, quando pensamos, como que chamamos Espíritos que pensam de forma parecida. Isso também é evocar, mas de forma não intencional.


Ao pensar, criamos uma onda vibracional ou entramos numa já existente, que engloba encarnados e desencarnados. Há uma rede de interrelacionamentos nos ligando a todos.


É exatamente por certas maneiras nossas de pensar e sentir que atraímos este ou aquele Espírito. Essa sintonia, no geral, não é percebida e acabamos por ter a participação dessas criaturas em nossa vida, sem nos darmos conta do que ocorre. É claro que se forem bons Espíritos, a influência será benéfica; se forem maus e interesseiros, estimulam formas de pensar, sentir ou agir, agressivas, desarticuladas, medrosas, hipócritas, mesquinhas, mesmo que não notemos que estamos obedecendo a influências externas. Obviamente, essas condutas não serão provocadas se não as tivermos dentro de nós, como hábito ou como tendência. Por isso a auto-observação quanto aos próprios pensamentos se faz tão necessária.


Cabe aqui a pergunta: a quem estou servindo?


Ou, a mesma pergunta feita de outra forma: A qual senhor estou servindo?


E a Mediunidade (nossa ou de outro) entra nessa realidade, como o recurso ?salvador?, porque permite perceber essas companhias espirituais e até entender o que querem conosco, despertando-nos para a responsabilidade do que costumamos pensar.


Intuição e inspiração são tipos mediúnicos nos quais o pensamento dos Espíritos é transmitido mentalmente para o médium, mesmo que este não distingua o que ocorre.


É engano usar o termo inspiração apenas para artistas, pois está presente na vida diária de todos nós; ou só com significado de coisas boas e belas, pois pode ser o contrário; e, só para médiuns, pois todos estamos em relação mental com Espíritos.


Desprezar intuições e inspirações é jogar fora um grande instrumento de ajuda, para tudo na vida.


Já temos a possibilidade, através do estudo espírita, de desenvolver maior confiança em nós mesmos, nas nossas percepções e nos recursos mediúnicos que possuímos, guardando a certeza de podermos desenvolver potencialidades que hoje observamos em outras pessoas, mas que não constituem privilégio algum.


Comecemos por observar o que pensamos, porque pensamos e quanto tempo pensamos em determinados assuntos, para irmos descobrindo que tipo de companhias espirituais estamos cultivando, as quais influenciam, e muito, nossa vida, nossos relacionamentos e nossas atividades.


Como e com o que temos nos ocupado mentalmente?


Estamos discernindo as consequências de nossa vida mental?
Cristina Helena Sarraf

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Voce é refém da vida?


Abaixo transcrevo um caso clínico do Dr. Osvaldo Shimoda que ilustra muito bem os benefícios de uma terapia regressiva. Se algum dos meus pacientes permitir, publicarei suas histórias para que voces possam ver que quando realmente buscamos e fazemos nossa parte, conseguimos fazer algumas transformações em nossa vida.

"Por que a minha vida está travada, bloqueada e não flui?
Vem sempre algo para me prejudicar?
Por que os meus relacionamentos amorosos não dão certo, só atraio homens casados ou comprometidos, não consigo casar, constituir uma família?
Por que os meus relacionamentos afetivos são sempre conturbados?
Por que não me encontro, afetiva e profissionalmente?
Por que sou fechado, tímido, inseguro, tenho medo de me expor em grupo, me sinto rejeitado, solitário?
Por que esse vazio, essa angústia; minha vida não tem sentido?
Por que não evoluo, não prospero financeira e profissionalmente?
Por que...


Caso Clínico:Por que a minha vida está bloqueada, nada dá certo? Mulher de 35 anos, solteiraA paciente veio ao meu consultório se queixando de que nada dava certo em sua vida, e se dava, tudo vinha com muita dificuldade, com muito sacrifício. Queria entender, portanto, por que a sua vida estava travada na área afetiva, familiar, profissional e financeira. Após o término da terapia, ela me enviou um e-mail de agradecimento pelos benefícios que essa terapia trouxe em sua vida. Vou transcrever na íntegra o seu e-mail:"Olá Dr. Osvaldo, É com muita alegria que venho falar sobre os benefícios que obtive após passar por essa maravilhosa terapia. Como o senhor já tratou de muitos pacientes, talvez não lembre com detalhes do meu caso. Por isso, vou procurar relatá-lo da forma mais breve possível para não ocupar muito o seu tempo, pois sei que o senhor é uma pessoa muito ocupada. Nasci de uma família de classe média, católica, sou a mais velha de quatro irmãos, a minha vida sempre foi muito difícil, muito sofrida. Passei por duas grandes enchentes em São Paulo, onde a minha família perdeu tudo. Meu pai era bancário e minha mãe professora, Vivíamos (eu e meus irmãos) indo da casa para a escola, mas sempre tudo foi muito complicado: nasci a fórceps, contraí todas as doenças infantis possíveis e imagináveis, sempre caía e quebrava algum osso, na adolescência era o patinho feio, fazia tudo para agradar, parecia que uma nuvem negra andava sobre minha cabeça; tudo, mas tudo mesmo, dava errado. Passava de ano sempre com muita dificuldade, me esforçava tanto, vivia estressada, daí apareciam as alergias, era horrível. Com muito custo terminei a escola. Enquanto as meninas da minha idade se preocupavam em namorar, eu tinha que cuidar da casa e dos meus irmãos. Tentava trabalhar fora, pois não agüentava mais ficar como "empregada". Mandava currículos, os entrevistadores ligavam para marcar a entrevista, e quando chegava lá parecia que eu era o 'demônio', era impressionante, me ignoravam ou me destratavam. Isso aconteceu por várias vezes. Então, resolvi ficar em casa mesmo, cuidando dos serviços domésticos. Meus pais não entendiam por que eu não conseguia nada; era sair de casa e algo dava errado. Um dia estava indo procurar emprego, e dentro do ônibus, sentada na cadeira do corredor, a pessoa do lado abriu a janela e do nada senti algo atingir meu rosto: alguém fora do ônibus jogara algo tão fedido, que tive que descer do ônibus; era sempre assim. Assaltos então... perdi a conta. E namorado, ninguém me via, eu era invisível. Enquanto isso, meus irmãos prosperavam; meu irmão (dois anos mais novo que eu) já estava na faculdade e fazia estágio em uma multinacional; minha irmã mais velha terminara a escola com louvor e estava noiva de um rapaz muito bom; a caçula, a mais mimada, tinha tudo, ela era o meu oposto, não fazia esforço para nada e as coisas vinham para ela, sem grandes sacrifícios. Meus pais deram um carro para o meu irmão logo que ele passou na faculdade; a minha irmã mais velha ganhou um carro do noivo, e eu andava de ônibus sempre lotado. Não consegui tirar a carta de motorista, então deixei pra lá. Já me acostumara com as dificuldades de minha vida. Eu tinha uma energia tão ruim, era uma coisa tão esquisita que até a minha família se cansou de mim, já nem mais participava de nada, pois tudo o que eu ia fazer dava errado. Vivia no meu cantinho, com a minha tristeza, um grande vazio, sem perspectiva, sem nada.Naquela altura do campeonato, com 35 anos, já tinha ido a todos os lugares, buscado todas as religiões, tudo o que me ensinavam eu fazia. Nem preciso falar sobre a minha auto-estima, um medo de tudo, um horror! Ah, consegui fazer também terapia, com muito custo, sem esquecer que o terapeuta faltava mais do que ia às sessões.Então, um belo dia, folheando uma revista no consultório de meu terapeuta, li uma reportagem do senhor e fiquei impressionada. Pela primeira vez na vida senti alegria. Saí do consultório ainda com o que li a respeito de sua terapia. Liguei, mas como tudo em minha vida sempre vinha com muita dificuldade, sua secretária falou que a lista de espera era de seis meses; na hora, fiquei decepcionada, mas pensei: Tenho seis meses para levantar o dinheiro. Deixei meu nome na lista e aguardei ansiosa para a minha entrevista de avaliação. O 'dia D' chegou, saí de casa bem antes da hora, pois sabia que podia acontecer alguma coisa de ruim, isso era frequente. Cheguei antes do horário, estava muito ansiosa, nervosa. Sabia que não era certo depositar todas as fichas em uma pessoa, mas confiei, acreditei. O senhor me passou tanta confiança, lembro que ao relatar todos os acontecimentos de minha vida quase acabei com sua caixinha de lenços, o senhor lembra? Eu só queria entender por que minha vida era tão difícil, tudo acontecia comigo, tudo truncado, em todos os aspectos: familiar, financeiro, relacionamento, tudo mesmo. Eu lembro que na minha adolescência não era tão revoltada, mas era triste; então, eu pensava: se era para passar por tudo aquilo em minha vida, que passasse com consciência e resignação.Bom, o dia da 1ª sessão chegou, lembro-me que choveu tanto que quase não consegui chegar, mas já estava acostumada. Para a minha decepção, não consegui quase nada nessa primeira sessão, fiquei triste, tão chateada, mas o senhor me falou que era devido à minha ansiedade, e que eu tivesse fé. Na semana seguinte, lá estava eu, e veio então a história de minha vida passada que foi a causa, que desencadeou todo o sofrimento da vida atual.Eu me vi como uma mulher com vestido de época, era mais ou menos no ano de 1830, tinha uns 19 anos, era morena, muito bonita, mas muito má. Conheci um homem, que se chamava Afonso, muito rico, ele era viúvo e tinha três filhos (depois identifiquei como meus três irmãos de hoje; por isso, eu tive que me dedicar a eles).Esse homem acabou se apaixonando por mim, ele achava que eu podia cuidar dele, da casa e também dos seus filhos. Eu, particularmente, estava de olho no dinheiro dele. Aceitei me casar com ele e fiz da vida daquelas crianças um inferno. Barrava tudo o que elas queriam fazer, colocava remédio para dar dor de barriga para que eles não conseguissem estudar, viviam deitados, tinham febre... Meu marido não entendia, ele dizia: 'meus filhos sempre foram saudáveis, nunca me deram trabalho, por que agora estão sempre doentes'? Eu respondia: meu amor, acredito que seja porque estou cuidando deles como a mãe que eles não tiveram. Já lhes falei que não quero ficar no lugar dela, mas eles fazem questão de me afrontar; não quero fazer intriga, mas veja como eles estão doentes.Desta forma, fiz com que o meu marido ficasse contra os filhos; este era meu intuito: tirar aquelas pestes da minha vida, não agüentava mais o choro, as brigas, tudo. Consegui mudar tudo naquela casa, não queria que nada lembrasse a 'finada', que se chamava Cecília. Por isso, troquei todos os empregados, era uma pessoa que se não gostasse de algo ou de alguém, dava um jeito de mudar, não queria saber se aquela pessoa iria sofrer, se tinha família; enfim, eu era muito mimada, as coisas tinham que ser do meu jeito. Dr. Osvaldo, quando voltei da regressão, não conseguia parar de chorar, pensei: como pude ser tão ruim, infantil com todos naquela vida passada? Eu me sentia a pior das pessoas; realmente, merecia passar por tudo o que estava passando na vida presente. Cheguei em casa, a minha irmãzinha caçula estava no portão, eu a abracei com tanto amor e carinho, ela não entendeu nada, mas eu sabia o que tinha feito. Eu falei para ela: 'te amo, minha irmãzinha querida, você merece tudo de bom, merece ser feliz, me perdoe por tudo o que fiz, por favor'. Ela me abraçou, e começamos a chorar. Da mesma forma, fiz com meus outros dois irmãos: pedi perdão do fundo de meu coração; pela primeira vez, vi minha família unida, senti uma grande alegria.Ainda faltava mais uma sessão, tinha que saber o que tinha acontecido com o meu marido daquela existência passada?Na última sessão, senti no consultório um calor tão gostoso, senti também um cheiro de rosas, vi um homem e uma mulher, estavam de branco e nas roupas tinham detalhes que pareciam de ouro. Intui que era o meu marido Afonso daquela vida passada e a mulher dele, a Cecília, a que tinha falecido; comecei a chorar, não conseguia olhar para eles, sentia vergonha do que tinha feito no passado, pedi perdão. Afonso me falou: 'Minha querida e amada irmã, como você evoluiu, estamos tão felizes por seu crescimento, é para você que deve pedir perdão, não para nós; somos apenas companheiros de viagem, apenas instrumentos para que possamos alcançar a perfeição, se perdoe'. Cecília pegou a minhas mãos, mas me sentia tão sem graça, que não olhava diretamente para ela, ela sorriu, passou as mãos em meu rosto e me disse: Você está livre, minha menina; estamos aqui torcendo por você, vá e viva!Dr. Osvaldo, o senhor me perguntou naquela sessão se eu queria fazer alguma pergunta ao casal; na verdade, eu só agradecia, e um sentimento de amor tomou conta de mim, pois realmente me sentia livre. Eles agradeceram, e os vi indo embora.Desta forma, consegui entender que tudo que acontecia de errado em minha vida, na verdade, era a minha alma que cobrava, ou seja, eu que me cobrava, estava me autopunindo por ter prejudicado àquela família da vida passada. Saí do seu consultório leve, pois tinha obtido a resposta, havia entendido a causa de meu problema. E aconteceu exatamente como o senhor havia me dito antes de iniciarmos as sessões de regressão, de que 'A Verdade Vos Libertará', como dizia o mestre Jesus Cristo.Dr. Osvaldo, já se passou um ano após o término da terapia, e a minha vida hoje é outra. Já estou no primeiro ano da faculdade de Psicologia, consegui um emprego na empresa em que meu irmão trabalha que é na área de RH, também estou namorando, ele é um homem muito bom e honesto, estamos planejando casar no início de 2010.Enfim, Dr. Osvaldo, estou tão feliz, que gostaria que todas as pessoas soubessem da mudança que essa terapia provocou em minha vida. Se o senhor quiser, eu autorizo a publicar o meu caso, pois, da mesma forma que fui beneficiada ao ler o caso clínico que o senhor publicou em seu site e, com isso, me fez procurar essa terapia, acredito que outras pessoas serão também beneficiadas ao lerem o meu caso. Agradeço a Deus, ao casal Afonso e a Cecília (meus mentores) e ao senhor; rezo para que tenha muita saúde e que possa continuar a ajudar um maior número de pessoas. Que Deus te abençoe"!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Previsões 2010

No ano de 2010, será mais difícil esconder a verdade.
As paredes que separam o fato da ficção se enfraquecerão sob a força da consciência de luz emergente da humanidade.
A transparência se tornará o slogan dos tempos.
O que isto significa? E como isto é relevante para vocês, Transformadores Divinos?
A um nível global, isto significa que muitas das disparidades e disfunções do seu mundo sairão das sombras da ignorância.
Enquanto isto acontece, situações há muito tempo fora do equilíbrio, serão vistas como prejudiciais, até mais do que no presente.
Do mesmo modo, verdades universais sobre a energia e a interligação de toda a vida surgirão na tendência atual com velocidade crescente.
Haverá um crescente sentimento de consciência por todo o planeta de que muitas coisas não são realmente como elas pareciam ser por muito tempo.
Até bem recentemente, o pensamento da tendência atual esteve em um compartimento envolvido firmemente sob controle.
O ano de 2010 anuncia um enfraquecimento neste controle.
As coisas fora do pensamento convencional que vocês há muito acreditavam como verdadeiras, receberão menção digna de nota de fontes improváveis.
Não se surpreendam quando ouvirem que algumas figuras públicas de alto nível acreditam que provavelmente há vida em outros planetas.
Estejam preparados para anúncios de curas para enfermidades devastadoras.
Algumas enfermidades podem até ser re-classificadas, enquanto os pesquisadores compreendem mais plenamente como funcionam os sistemas interligados de energia do corpo.
A história do planeta passará por um microscópio também, enquanto os pesquisadores e cientistas surgem com soluções para a crescente lista de preocupações do mundo.
Pessoas que estavam aparentemente adormecidas anteriormente começarão a se conectar com um desejo de uma vida mais centrada no coração.
Por baixo deste desejo, estará uma lembrança de que há uma força espiritual que está no âmago de cada ser.
Esta é a chispa Divina que está em toda a vida.
Os estágios iniciais desta recordação se manifestam tipicamente como um descontentamento geral.
Quando a insatisfação aumenta suficientemente, a pessoa começa a questionar mais intensamente e pedir coisas diferentes do que elas estavam acostumadas a receber.

Compreendendo os Outros
Isto está sendo mencionado aqui, assim vocês compreenderão mais facilmente quando os seus amigos, colegas e amados começarem a despertar e a agir de modo diferente do que antes.
Vocês se encantarão, naturalmente, diante do seu despertar, entretanto as suas ações podem parecer desconcertantes.
Algumas vezes o seu questionamento será mascarado em debates ou lamentações absurdas.
Pode parecer que algo da sua irritação seja devido a algo que vocês fizeram.
Freqüentemente, o que vocês fizeram ou não fizeram, é somente um catalisador para o seu descontentamento.
Assim, não é pessoal.
Se puderem se lembrar disto quando forem lançados no centro do caos do despertar da outra pessoa, será mais fácil para vocês encontrarem o seu centro.
Durante o ano de 2010, vocês terão amplas oportunidades de aprimorar as suas habilidades de discernimento.
Enquanto a prevalência da transparência aumenta, vocês terão muito a ponderar e a examinar.
Algo da informação verídica que venha à luz será maquinada lado a lado com mentiras.
Isto significa que parte do que lhes for mostrado é verídico, mas a cena global pode ser enganosa.
Algo que pretenda ser transparente apresentará uma mistura de informação verdadeira e não tão verdadeira.
Na verdade, contudo, a verdade surgirá em todas as coisas com o decorrer do tempo.
Os véus da decepção não mais podem ser mantidos no lugar, pois o planeta se dirige para uma consciência mais elevada.
O obscuro - seja o bem, o mal ou o repulsivo - se tornará naturalmente cada vez mais transparente.

Vocês Como Transformadores Divinos
Lembrem-se de que vocês, como Transformadores Divinos, vieram à Terra agora para estarem na vanguarda das mudanças, envolvidos com a mudança do seu planeta em luz.
Ser um Transformador Divino significa que vocês estão se movendo para uma criação consciente e resgatando o seu poder.
Vocesestão reconhecendo o espírito e que vieram do Espírito.
Vocês estão encontrando meios de retornar ao ser centrado no coração, que é a sua verdadeira natureza.
Vocês estão percebendo que a maior parte das pessoas se esqueceu de sua herança Divina.
Vocês estão observando como as pessoas aprenderam a estar desconectadas umas das outras e da força Divina que se pretende ser o estímulo da vida.
Devido a sua consciência e experiências anteriores, vocês estão entre aqueles que estão assumindo o comando durante estes tempos de crise planetária.
Tenham em mente que estar adiante ao longo do caminho, não os tornam especiais ou melhores do que qualquer outra pessoa.
Entretanto, a sua luz e os modos com que a expressam, podem representar uma tremenda ajuda aos outros que estejam nos estágios iniciais do despertar.
Sua luz pode ser também uma força benéfica fundamental para outros trabalhadores da luz que viajam ombro a ombro com vocês.
Seus companheiros precisam saber que eles não estão sozinhos.
Vocês se dão o lembrete de que isto é um esforço em grupo.
Vocês podem se ajudar a se mover mais facilmente através do caos, e permanecer sãos.
Vocês podem ser a rocha da estabilidade uns para os outros.
As pessoas em sua esfera energética de influência estão se defrontando com desafios semelhantes aos seus - grande incerteza, mudanças arrebatadoras, reconfiguração econômica, caos contínuo, e relacionamentos inamistosos.
Eles encaram estas coisas, independente do fato de que estejam tão preparados como vocês estão.
Nesta existência e até em vidas passadas, vocês fizeram o trabalho e a preparação que algumas pessoas estão somente iniciando agora.
Sua preparação adiantada os ajudará intensamente em 2010.
Um fator que os esteve ajudando até agora, mais do que vocês provavelmente reconheçam, é que vocês foram introduzidos a muitas ferramentas úteis para lutar e aprenderam alguns princípios sobre como responder à vida com a razão orientada intuitivamente.
Vocês descobriram que a solução para a paz é aprender como criar a paz em si mesmos.
Vocês sabem, sem dúvida, que o seu relacionamento com o Espírito é a cola que une todas as peças desconectadas.
Agora é o momento de colocar tudo o que vocês aprenderam em ação.
É importante que ajam em relação ao que sabem.
Façam isto até quando sentirem que não têm todas as respostas.
Comecem de onde vocês estão, e mais respostas virão até vocês, quando necessário.
Confiem que as suas ações infusas na luz farão uma diferença no que acontece em seguida - no próprio progresso de sua alma e no futuro de sua amada Terra.
Lembrem-se de que os humanos têm uma idéia distorcida do tempo.
Pode parecer como se ninguém estivesse se preparando para a grande mudança de vida na Terra.
Ao olho destreinado, o atual tumulto pode parecer um fenômeno recente.
Este ponto de vista é contrário ao modo com que o seu universo realmente funciona.
Quando vocês compreenderem mais e mais, trata-se realmente dos ciclos que estão continuamente em movimento.
O ciclo do atual processo de despertar da sua Terra esteve ganhando momentum por muitos anos.
Entretanto, agora há um processo de ampliação envolvido.
Isto significa uma ruptura muito mais rápida dos véus que há tanto tempo mantinham as pessoas na ignorância.
Isto significa quantidades crescentes de transparência envolvendo todos os aspectos da sua sociedade. Isto é significativo.
Transparência e a Grande Mudança
A tendência em direção a uma maior transparência nada tem a ver com a política, com a religião, ou desejos de grupos de interesse especial.
Do mesmo modo, nada tem a ver com o que está certo ou errado.
O movimento para uma maior clareza segue mão a mão com a grande mudança das eras.
Esta mudança envolve um afinamento dos véus que há tanto tempo mantêm as massas na escuridão.
Muitos dos problemas do mundo foram construídos por muito tempo, entretanto, somente recentemente isto começou a se tornar aparente para a população em geral.
Do mesmo modo, a jornada da vida para as pessoas encarnadas na Terra hoje é um ciclo de energia contínuo, colocado em movimento no decorrer das existências.
Há uma tendência de cada vez, incluindo esta existência, de esquecer o que aconteceu antes e ter amnésia sobre os presentes e falhas de caráter de alguém.
Enquanto a lembrança é precipitada, a resposta individual dependerá de quão evoluída está a pessoa nesta existência e do seu estado de consciência ao ser confrontada com a verdade da mudança da realidade.
A desmistificação da vida, em grande escala, que está ocorrendo agora, é sem precedentes.
Em nenhuma outra existência vocês se defrontaram com o re-exame profundo do que é real, ao que prestar atenção, e como vocês se adaptam.
Ainda que sejam trabalhadores da luz experientes, vocês podem ficar ansiosos ao descobrirem que o seu treinamento anterior da vida fez pouco para prepará-los para o nível de revelação agora em andamento.
Prossigam gentilmente com vocês e com os seus companheiros humanos que estão também encontrando o seu caminho fora da escuridão.
Isto será mais fácil em alguns dias, mas mais difícil em outros.

As Vendas Desaparecem
Em muitos casos, será um pouco como uma corrida de cavalos que após a corrida têm as suas vendas (antolhos) removidas, antes de serem soltos em pasto aberto.
Algumas vezes o cavalo responderá freneticamente, correndo tão rápido quanto possa em direção à liberdade, entretanto, sem ter nenhum destino específico em mente.
Em outros momentos, o cavalo se moverá suavemente e tranqüilamente no campo aberto, sentindo-se confiante e com vivacidade.
Na ocasião, o cavalo permanecerá no lugar, imobilizado e atordoado.
Caso se sinta suficientemente irritado, o cavalo pode empinar e escoicear o seu treinador como uma defesa.
Se for deixado solto com outros cavalos, o seu instinto gregário pode entrar em jogo. O cavalo então seguirá o líder da égua dominante.
As pessoas respondem freqüentemente, similarmente à corrida de cavalos quando defrontadas com a necessidade de fazer mudanças radicais e responder às perguntas sem orientação externa.
Há uma tendência aprendida de fugir das restrições.
Poderia haver mais clareza se as pessoas tivessem mais experiência e confiança em acessar a sabedoria interior do seu coração.
Sem um plano inteligente, a pessoa que dispara à frente não está realmente em melhores circunstâncias do que antes.
Similarmente, as pessoas freqüentemente permitem que o medo seja uma força imobilizadora e não o catalisador para fazer grandes coisas.
A mentalidade compacta é um sério obstáculo também.
Isto é especialmente verdadeiro nos momentos em que as pessoas estão se sentindo isoladas e desejam uma conexão com outros.

Dez Questões para Fazer em 2010
Para que evitem ser como o cavalo selvagem na corrida, em 2010, aqui está uma lista de 10 questões que vocês podem fazer em uma base regular.
Retornem a estas questões sempre que desejarem mais clareza, mais foco, mais equilíbrio, e mais confiança interior sobre a sua jornada de luz.
1 - Enquanto eu considero um problema ou situação, eu estou observando tanto os detalhes relevantes, como a grande cena?
2 - Qual é a parte omitida fundamental da informação que me permitirá ter clareza sobre um problema ou situação?
3 - O que está me impedindo de ver o que eu preciso ver?
4 - Como eu estou sabotando o meu próprio progresso?
5 - De que modos eu estou entregando o meu poder?
6 - Qual é a mudança que eu poderia fazer em minha vida para deslocar radicalmente o condicionamento rígido do passado e me mover para um estado mais iluminado?
7 - Enquanto eu considero as atuais notícias do mundo externo e as profecias sobre 2012, que coisas são realmente verdadeiras, quais são suposições, quais me deixam mais temerosa, e quais me levam a me sentir mais esperançosa?
8 - Quão confortável eu me sinto ao me tornar mais transparente comigo mesma, com os meus amados, e com o meu mundo exterior?
9 - O que eu temo em saber sobre mim mesma?
10- Hoje eu me lembrei de que sou um Transformador Divino, contemplando o que isto significa na ação?

Sua Escolha
Realmente, vocês têm uma escolha a fazer quando se refere à mudança.
Vocês estão aceitando o seu papel como Transformadores Divinos, ou estão se permitindo a ser uma vítima da mudança?
Enquanto continuam a jornada da redescoberta da sua natureza Divina, nós os envolvemos com o nosso amor e bênçãos.

Nós somos O Conselho dos 12.

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Tradução: Regina Drumond